sexta-feira, 27 de março de 2015

Venha conhecer o cineasta baiano João Rodrigo Mattos, diretor de Trampolim do Forte


      O diretor começou sua carreira como assistente de direção do Edgard Navarro no documentário "Talento Demais", um filme sobre a história do cinema na Bahia.
      Em Portugal produziu seu primeiro longa-metragem.  O documentário "Agostinho Silva – Um Pensamento Vivo" que fala sobre o grande pensador e humanista Agostinho da Silva.
       Em 2005 abriu com outros parceiros a produtora DocDoma Filmes. Após sete anos tocando os  projetos com a produtora, veio o I Prêmio Globo Filmes de Desenvolvimento de Roteiro e ele deu início à produção de Trampolim do Forte.
       Ao longo dos 20 anos de carreira, o cineasta afirma que ainda há muito o  que se fazer no audiovisual.  “A nova lei 12.845, sobre a obrigatoriedade da veiculação dos conteúdos brasileiros nos canais pagos é um grande momento a ser vivido pela classe. Mas no que tange ao cinema, a distribuição comercial é uma fase complicadíssima para o produtor independente brasileiro. Ainda há muitas batalhas nesse campo, para podermos chegar a um patamar ideal na distribuição dos nossos filmes”.


"Eventos como o Cinemulti são na verdade pequenos GRANDES festivais, pois essas mostras é que são as responsáveis pela formação de platéia, pela oxigenação do olhar e pela chegada dos nossos filmes em locais onde eles naturalmente não chegariam, devido a própria limitação do circuito comercial tradicional. Nesse contexto, poder estar presente acompanhando o filme, debater com as pessoas in loco, refletindo à respeito das questões que são colocadas na narrativa é algo precioso para nós, produtores e realizadores. O Cinemulti está de parabéns e nós muito honrados ao convite feito ao nosso filme para participar deste importante evento."

     Para quem sonha em se enveredar na carreira do audiovisual, o recado é o seguinte:
    “Estudem e façam o possível para trabalhar em filmes. A vivência no set com a equipe é muito importante. O set é onde tudo acontece. E, sobretudo, expressem-se. Hoje em dia você pode fazer um filme com um celular e um laptop, e depois o veicula para milhares de pessoas na web. Ora, na década de 90 isso era um sonho impossível para nós”.






Veja aqui alguns desafios durante as filmagens de Trampolim do Forte


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